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Rev. bras. queimaduras ; 14(2): 103-108, abr.-Jun. 2015. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-777683

RESUMO

Introdução: A literatura não tem evidenciado um consenso sobre o tratamento da área doadora de enxerto de pele. Curiosamente, apesar da malha de fibra de celulose e Jenolet (parafina) serem utilizados há muitos anos em áreas doadoras de enxerto, em busca no PubMed, nenhum estudo foi encontrado comparando estes dois tipos de curativos. Objetivo: Comparar a cicatrização das áreas doadoras de enxertos de pele com uso de Jelonet e malha de fibra de celulose salinizada. Método: Estudo prospectivo e randomizado envolvendo 37 pacientes admitidos na Unidade de Queimados do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo- HCFMRP-USP; 20 e 17 pacientes usaram curativos com malha de fibra de celulose e Jenolet, respectivamente. As áreas doadoras foram avaliadas comparativamente para sangramento, secreção serosa, infecção, vermelhidão, descolamento do curativo, intensidade da dor (escala visual analógica) e reepitelização. Resultados: Os grupos não diferiram significativamente em termos de sangramento, secreção serosa, infecção, descolamento local, ou vermelhidão. No entanto, a reepitelização ocorreu mais cedo no grupo com curativo parafinado em comparação com o grupo com a malha de fibra de celulose, com diferença estatística para a coxa (10,7±2,3 dias para o grupo com malha de fibra de celulose e 8,3±1,63 dias para o grupo com curativo parafinado, p=0,01). Além disso, a dor tendeu a ser menos intensa no grupo com curativo parafinado. Conclusão: A gaze impregnada com parafina (Jelonet) promove reepitelização mais rápida no local doador de enxerto de pele parcial, com potencial para reduzir a dor e o tempo de internação hospitalar em comparação com a malha de fibra de celulose salinizada. Esses dados são importantes principalmente para países em desenvolvimento.


Introduction: The literature has revealed a lack of agreement on the local handling of donor skin graft site. Interestingly, despite the use of cellulose fiber mesh and Jenolet (paraffin) longstanding at donor site graft, searching in PubMed, no studies comparing these two common and cheap type of dressings. Objective: To compare the healing of donor sites for skin grafts with use of Jelonet and cellulose fiber salinated mesh. Methods: A prospective randomized study involved 37 patients admitted to the Burns Unit of the University Hospital of the Ribeirão Preto Medical School–University of São Paulo, Brazil (HCFMRP–USP); 20 and 17 patients used cellulose fiber mesh and paraffin gauze dressing, respectively. The donor sites were comparatively evaluated for bleeding, serous secretion, infection, redness, detachment of dressing, pain intensity (visual analogue scale), and re-epithelization. Results: The groups did not differ significantly in terms of bleeding, serous secretion, infection, local detachment, or redness. However, tissue re-epithelization occurred earlier in the paraffin gauze dressing group as compared with the cellulose fiber mesh group, with statistical difference for the thigh (10.7±2.3 days for the cellulose fiber mesh group, and 8.3±1.63 days for the paraffin gauze dressing group, p= 0.01). Also, pain tended to be less intense in the paraffin gauze group. Paraffin gauze dressing required shorter re-epithelization time and presented a trend to reduce the pain at donor site. Conclusion: Jelonet® promotes faster re-epithelialization in the donor site of skin graft, with the potential to reduce pain and hospital stay when compared with cellulose fiber salinated mesh. These data are important especially for developing countries.


Introducción: En la literatura no hay ningún consenso sobre el tratamiento de las zonas donantes de injertos de piel. Curiosamente, a pesar de la malla de fibra de celulosa y Jenolet (parafina) que se utiliza desde hace muchos años en los sitios donantes de injertos, en PubMed, no se han encontrado estudios que compararon estos dos tipos de vendajes. Objetivo: Comparar la curación de las zonas donantes de injertos de piel con el uso de Jelonet y fibra de celulosa salinizada. Método: Estudio prospectivo y aleatorio con 37 pacientes ingresados en la Unidad de Quemados del Hospital de la Facultad de Medicina de Ribeirão Preto - Universidad de São Paulo HCFMRP- USP; 20 y 17 pacientes llevaban vendajes con malla de fibra de celulosa y Jenolet respectivamente. Los sitios donantes fueron evaluados en comparación con sangrado, secreción serosa, infección, enrojecimiento, desprendimiento del sitio, la intensidad del dolor (escala analógica visual) y reepitelización. Resultados: Los grupos no difirieron significativamente en términos de sangrado, secreción serosa, infección, desprendimiento de sitio, o enrojecimiento. Sin embargo, reepitelización ocurrió antes en el grupo con el aderezo de parafina en comparación con el grupo con una malla de fibras de celulosa, con diferencia estadística con el muslo (10,7±2,3 días en el grupo de malla de fibra de celulosa y 8,3±1,63 días para el grupo con el vendaje de parafina, p= 0,01). Además, el dolor tendía a ser menos pronunciada en el grupo con aderezo de parafina. Conclusión: Gasa impregnada de parafina (Jelonet) promueve la rápida reepitelización en la zona donante del injerto de piel, con el potencial para reducir el dolor y la estancia hospitalaria en comparación con la malla de fibra de celulosa salinizada. Estos datos son importantes especialmente para los países en desarrollo.


Assuntos
Humanos , Bandagens , Celulose , Parafina , Queimaduras/terapia , Transplante de Pele/métodos , Estudos Prospectivos , Unidades de Queimados/normas
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